O dia do trabalho ou dia do trabalhador é uma data internacional comemorada no dia 1º de maio, em homenagem aos trabalhadores.
Afinal, por que comemoramos o dia do trabalho?
Tudo teve início a partir da insatisfação de trabalhadores nos Estados Unidos devido a carga do horário de trabalho. A busca pela redução da carga horária de trabalho por dia, motivou o início das manifestações e conflitos violentos de trabalhadores na cidade de Chicago, o que acabou resultando em uma greve geral.
No dia 1º de maio de 1886 em Chicago, os parques industriais foram paralisados em decorrência da greve geral. Esse ato provocou repressões violentas de policiais, se estendendo para os próximos dias.
No dia 4 de maio do mesmo ano na cidade de Chicago, em uma manifestação na praça Haymarket, explodiu uma bomba ocasionando a morte de algumas pessoas e diversos feridos. Os policiais revidaram com vários tiros sobre os manifestantes e muitas pessoas morreram nesta mesma praça.
Este dia entrou para a história e ficou conhecido como Revolta de Haymarket. Mas foi somente em 1919 que a data se tornou feriado, após a França reduzir a jornada de trabalho para oito horas e decretar oficialmente o feriado.
Respeito ao trabalhador
O dia do trabalho é uma data para relembrar e fortalecer o respeito ao trabalhador, o direito ao trabalho digno, o cuidado e a preservação da qualidade de vida dos funcionários, preservando a harmonia entre trabalho e família.
Papa Francisco, em 2017, durante visita pastoral a Gênova, reforçou que o trabalho é uma prioridade humana “Por conseguinte, é uma prioridade cristã, nossa, e inclusive uma prioridade do Papa. Porque se origina daquele primeiro mandamento que Deus deu a Adão: ‘Vai, faz crescer a terra, trabalha a terra, domina-a’. Sempre houve uma amizade entre a Igreja e o trabalho, a partir de Jesus trabalhador. Onde houver um trabalhador ali estarão o interesse e o olhar de amor do Senhor e da Igreja. Penso que isto é claro,” concluiu ele.
Que possamos continuar seguindo o legado de Santa Cândida na construção de um mundo mais humano, mais justo e mais fraterno.
Por Simone Rezende
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