Nos dias 8 e 9 de fevereiro, aconteceu o Jubileu das Forças Armadas, Policiais e de Segurança, o segundo dos grandes eventos do Ano Santo. Durante esses dias de reflexões conduzidas pelo Papa Francisco, a palavra-chave foi paz.
Entre aqueles que se dedicam à construção da paz, mais de 76 mil homens e mulheres das Nações Unidas, vindos de mais de 120 países, atuam em operações de manutenção da paz em regiões afetadas por conflitos na África, Ásia, Europa e Oriente Médio.
Esses profissionais trabalham na proteção de civis, defesa dos direitos humanos e fortalecimento das instituições, muitas vezes em locais extremamente perigosos e instáveis.
Em seu discurso, o Papa Francisco destacou a importância do papel das forças de segurança no serviço à paz, recordando o ensinamento do Concílio Vaticano II:
“Aqueles que exercem sua profissão a serviço da pátria no Exército devem se considerar também servidores da segurança e da liberdade de seus povos.”
O Santo Padre enfatizou que esse serviço armado deve ser exercido apenas em legítima defesa, nunca para impor dominação sobre outras nações, sempre em respeito às convenções internacionais e, acima de tudo, à vida da Criação.
O Papa também fez um apelo à oração pela paz em diversas regiões em conflito, mencionando países como Ucrânia, Palestina, Israel, Mianmar, Sudão e outras áreas do Oriente Médio e da África.
Por fim, agradeceu aos militares por sua dedicação, muitas vezes assumindo riscos pessoais, e os exortou a nunca perderem de vista o propósito de seu serviço:
“Promover a vida, salvar a vida, defender sempre a vida.”
Francisco alertou ainda sobre os perigos do espírito de guerra, do mito da força e da propaganda do ódio, que dividem os povos. Em vez disso, pediu que todos sejam testemunhas do amor de Deus e trabalhem juntos para construir um mundo de paz, justiça e fraternidade.
“Que as armas se calem e que o grito dos povos que pedem paz seja ouvido.”
Fonte: Texto baseado nas informações do site www.vaticannews.va
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